Não é um método 100% confiável, já vou começar justificando porque sei que não é a melhor forma de medir, porém estou medindo o desempenho de todos os carros da mesma forma. Ontem foi a vez da BrasaWhite, indo pra Canoas dar umas esticadas.
Foquei na retomada de 80 para 100km. Porque é o que a via permite e também porque é uma boa medida. É o que você precisa para sair de trás de um carro mais lento e fazer uma ultrapassagem.
Foto by Guh.ol Tks!

O outro carro que fiz a medição foi a Eva. O desempenho da White foi muito melhor, ainda que eu não tenha levado nossa Kombi no limite, pé no fundo, porque fizemos o motor há pouco. Mas em breve teremos esses números.
Abaixo números de 3 carros, Kombi, Brasília e da Duster de uso diário que colocarei como mera curiosidade:
Carro | Ano | Motor | Tempo |
Kombi | 1988 | 1600 Tork | 12,20 sg |
Brasília | 1977 | 1600 | 7,46 sg |
Duster | 2016 | 1.6 16v | 5,68 sg |
Não dá pra comparar um motor 1.6 moderno com o boxer, mesmo o Tork. Apenas como curiosidade mesmo. Nos documentos o motor Renault 1.6 da Duster tem 116 cavalos. Brasília tem 65cv e na teoria a Kombi deveria ter a mesma cavalaria.
Oitenta porcento a mais de potência com praticamente o mesmo peso da Kombi. Essa é a desvantagem. Além disso a Eva ainda tem um câmbio de Gol BX, que tem a 4ª marcha mais longa. Isso prejudica muito o desempenho. Poderia ser bem melhor, tenho certeza caso fosse uma caixa normal ou ainda se a puxada fosse de 3ª para 4ª.
Ficaria esgoelada na final com a relação normal de marchas, algo que não acontece hoje.
De toda forma a comparação é injusta. Muito injusta. Motor, Aerodinâmica… tudo é ultrapassado na Velha Senhora. Contra a Brasília são 65% a mais de tempo. Também é ruim, já que ela tem 40% a mais de peso. Aí ainda tem a aerodinâmica contra. A Kombi tem o coeficiente igual a um prédio de quatro andares com sacada Gourmet, ainda mais com bagageiro.
Na próxima vez que for com a Eva pra esse teste vou tirar o bagageiro e todas as ferramentas que levo nela pra ter uma melhor comparação.