Eva foi bem até Lajeado… só que não

Lajeado é uma viagem boa de se fazer, pista dupla até a cidade, aqui de Gravataí são 130km e o começo é pela Freeway, quase um tapete. Quase, sim, porque antes de rodar 20km, num desnível de uma ponte perdi uma calota!!! Cara… parei o carro cheguei a descer, mas o movimento da estrada e o fato de ter sido numa ponte, me fizeram desistir do resgate.
Pensei: “vou pra um encontro de Fuscas e Derivados, então 100% de chances de encontrar uma calota lá”.

Segue a vida e primeiro fomos até Canoas para encontrar com os demais carros do comboio do Independente Volks Clube. Seis carros viajaram juntos, porém um deu mais trabalho. O Bagaço. Até a primeira parada, em Tabaí, são 70km (foto acima os quatro que chegaram na parada). Ou seja ela andou isso sem apresentar nenhum problema. Foi muito bem, mas ainda falta potência pra manter a velocidade nas subidas.
Depois, andamos mais devagar porque o Fusca do Roni, o já citado Bagaço, estava com problemas. Não adiantava muito tentar arrumar na estrada, era mais fácil tentar chegar até Lajeado, no encontro haveriam peças.
O bagageiro
Esse foi o primeiro encontro dela com Bagageiro, e ela chamou mais a atenção. Quatro pessoas vieram falar comigo sobre o carro. Três sobre o bagageiro e uma sobre os bancos. Muito legal, porque antes ela era apenas uma Kombi branca. Agora… nóssa… tá cheia dos penduricos, cheia de personalidade. hahaha. Na foto abaixo, ela com o carro do Master (Márcio), o Pingado, Fusca 68.

Nesse último mês vários detalhes foram adicionados: antena do PX, pato na antena, pintura dos parachoques, bagageiro com escadinha e uma tampinha personalizada na entrada do tanquinho de gasolina que já nem está mais lá.
E a calota?
Umas 10 lojinhas vendiam peças para Volks no farto mercado de pulgas, lá no encontro em Lajeado, porém nenhum tinha essa maldita calota. Ela é de série das últimas kombis. Ela não é cromada, não é de plástico, não é branca… ela é esse modelo aí que dá pra ver na foto abaixo, junto com vários detalhes tão pequenos da Evita.

O encontro foi muito bom. Dormi dentro dela. Foi possível colocar um colchão de casal, inflável, dentro dela, deitei os bancos e dormi sem problemas. Faltaram apenas as cortinas. As 5 da manhã a claridade já me atrapalhava. Dormi melhor do que as vezes que dormi em barracas.
Eva não é uma campervan, o propósito dela não é esse. A ideia é que ela leve a estrutura até um local (barraca, gazebo, cozinha) e lá seja montado um acampamento. Nesse sentido faltam ainda algumas coisinhas. Tenho pensado em colocar uma placa solar, que carregaria uma bateria, por exemplo. Pra ligar luz, TV, ventilador, essas coisas. Também tenho o inversor e até estava falando com o Fabio Valim, do IVC, grupo ao qual pertencemos, sobre onde colocar, mas não cheguei em nenhuma solução.
Nem sei se é possível uma placa solar pra carregar uma bateria e um inversor pra usar essa energia em algum equipamento. (???)
E a volta?
Paramos novamente em Tabaí, problemas no Bagaço. Ficamos coisa de 40 minutos ali. E depois seguimos viagem. Quando estávamos, a 15km de casa ela começou a perder força, ficou bem fraca, não sustentava nem os 80km/h no velocímetro. Paramos no acostamento, assim que abri a tampa do motor vi a fumaça. Esquentou demais.
Talvez tenha sido a primeira vez que ela roda tanto numa velocidade de 80/90km por hora. E esquentou por causa disso. Não sei ainda. Só o tempo dirá.
O lado bom, coloquei a mão na bobina e ela estava quente, mas não torrando. Conseguia segurar ela sem queimar a mão, o que é um ótimo sinal, principal deles é que o deslocamento dela pra mais perto da entrada de ar surtiu efeito. Ela não parou por esse motivo, foi por outro.
Vinte minutos desligada, motor mais frio, seguimos viagem, chegamos em casa e agora é pensar no próximo encontro e no upgrade que vamos fazer nela. A bomba de óleo da Empi com filtro. Vamos ver qual o efeito disso.

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